Queridos leitores:
Quero lhes fazer chegar uma análise sobre o enigma que rodeia:
O MISTÉRIO DO LENÇOL SANTO OU SANTO SUDÁRIO!
Há séculos que se tenta saber se realmente o famoso sudarium de Turim é ou não uma verdadeira relíquia sagrada como muitos afirmam e outros tantos o seguem negando. Uma grande quantidade de cientistas dos séculos XIX, XX e XXI tentaram muitíssimas vezes esquadrinhar a verdadeira natureza de dito sudarium ou lençol mortuário e, apesar de haverem utilizado instrumentos altamente científicos, não se pôde concluir, no mundo científico intelectual, que se trate de uma farsa ou de uma mentira bem planejada…
Portanto, em meio a essa turbulência conceitual, o Gnosticismo afirma contundentemente que dito lençol é REAL e tem uma explicação que escapa ao mundinho intelectual de hoje em dia, pois se trata de um fenômeno metafísico que teve repercussões tridimensionais. A fim de fazer chegar a vocês, queridos amigos, a verdadeira natureza desse fenômeno, faço saber o seguinte:
- Primeiramente, o Venerável Mestre Aberamentho – entenda-se: Jesus de Nazaré – foi um INDIVÍDUO SAGRADO de muitíssimas exaltações, por isso que o consideramos como MESTRE DE MESTRES e Chefe Supremo da Branca Irmandade.
- Para todos os efeitos, há que acrescentar que este grande SER não só encarnou sua Maestria, mas que a mesma possui os quatro Kayas aos quais pode aspirar um Mestre Liberado, ou seja: o corpo de Nirmanakaya, o de Sambhogakaya, o de Addikaya e o sacratíssimo Dharmakaya ou Corpo de Perfeição. Acrescente-se a isso que o V. M. Aberamentho é um PARAMARTHASATYA, ou seja, um habitante do Absoluto que renunciou, por amor à humanidade, o desfrute eterno do imanifestado AIN para estar conosco seguindo o curso dos acontecimentos que há de viver nosso mundo e a raça humana.
- Durante a via crúcis deste santíssimo SER, enquanto carregava a cruz que o levaria ao Gólgota, uma mulher chamada Verônica, tendo piedade daquele Iniciado de Iniciados, se aproximou do mesmo com o propósito de secar o suor de seu rosto e o sangue que brotava de suas têmporas por causa da coroa de espinhos que haviam maquiavelicamente colocando sobre sua cabeça. Depois de colocar aquele pequeno sudarium ─ como os romanos chamavam isso que em nossos dias chamamos de lenço ─ sobre o rosto do Nazareno, com surpresa aquela mulher e a multidão que a rodeava observaram estupefatos que em dito lenço ou pequeno sudarium havia ficado estampada, como se se tratasse de uma fotografia, a imagem do Redentor, vale dizer, do Cristo Jesus. Isto é histórico, é afirmado contundentemente pelas mesmíssimas Sagradas Escrituras…
Então, estimado leitor, se isso aconteceu com um simples lenço, por acaso não poderia acontecer com o lençol que envolveu o corpo sacratíssimo do Grande Kabir da Galileia? Temos que saber que este extraordinário SER tinha encarnado o estado de AIN SOPH PARANISHPANNA. O que significa isso do ponto de vista cabalístico? Pois vejamos diretamente o que nos diz o Avatara de Aquário, V. M. Samael Aun Weor, em sua obra TARÔ E CABALA:
“Dentro do homem existe um raio divino. Esse raio divino quer voltar à sua Estrela que sempre lhe sorriu. A Estrela que guia nosso interior é um átomo superdivino do Espaço Abstrato Absoluto. O nome cabalístico desse átomo é AIN SOPH. O AIN SOPH é nossa estrela atômica. Essa Estrela resplandece cheia de glória no Espaço Abstrato Absoluto. Dessa maneira, dessa Estrela emanam Kether ─ o Pai ─, Chokmah ─ o Filho ─ e Binah ─ o Espírito Santo ─ de todo homem.
O AIN SOPH sem consciência de sua própria felicidade não é felicidade. O raio ─ o Espírito ─ teve consciência mineral, vegetal e animal. Quando encarnou pela primeira vez no corpo humano selvagem e primitivo, despertou como Homem e teve autoconsciência de sua própria felicidade. Então o raio pôde regressar à Estrela que guia seu interior.
Devemos fazer uma diferenciação entre o AIN SOPH e o AIN SOPH PARANISHPANNA: no primeiro caso não existe autorrealização interior, no segundo caso sim existe. Qualquer Mahatma sabe muito bem que antes de entrar no Absoluto deve dissolver os Corpos Solares; no dia que nos liberamos deixamos abandonados todos os veículos. Para que fabricamos os Corpos Solares? Para que descemos à Nona Esfera se temos que abandonar os Corpos Solares? Para que fazer uma coisa que não vai ser usada? De cada um de tais veículos crísticos, ao dissolver-se, fica um átomo-semente. É ostensível que de tais veículos ficam quatro átomos-sementes.
É indubitável que tais átomos correspondem aos corpos físico, astral, mental e causal. É óbvio que os quatro átomos-sementes se absorvem dentro do átomo superdivino AIN SOPH PARANISHPANNA, juntamente com a Essência, princípios espirituais, leis e as três forças primárias. Então vem a noite profunda do Maha-Pralaya. O AIN SOPH sem autorrealização Íntima não possui os quatro átomos-sementes, é um átomo simples do Espaço Abstrato Absoluto somente com as três forças primárias: Pai, Filho e Espírito Santo. Um átomo de um Mestre que se liberou é muito distinto de um átomo AIN SOPH sem autorrealização. Na aurora de um Maha-Manvantara, um autorrealizado desdobra seus corpos, entrando em atividade seus germes. Possui os Corpos Solares, os restaura se assim deseja em qualquer momento. O fato de ter feito esses corpos lhe dá Consciência autônoma.
O AIN SOPH que possui os átomos-sementes pode reencarnar-se na hora que quiser e fica vestido com seus Corpos Solares. Quando quiser se manifestar emana esses átomos-semente solares e aparece em qualquer parte do espaço.
Há uma fórmula que define tudo, e é esta: C. O. N. H.
São quatro forças, os quatro corpos de um Iniciado, quatro corpos com os quais se veste a Seidade quando quer manifestar-se:
- C. Carbono: Na Alquimia a letra C simboliza o Corpo da Vontade Consciente, o Carbono da química oculta.
- O. Oxigênio: Na Alquimia a letra O simboliza o verdadeiro Corpo Mental Solar, fabricado na Forja dos Ciclopes, o oxigênio da química sagrada.
- N. Nitrogênio: Na Alquimia a letra N simboliza o autêntico Corpo Astral Solar, tão diferente do corpo de desejos; é óbvio que o legítimo corpo sideral é o nitrogênio da química oculta.
- H. Hidrogênio: Na Alquimia, o H simboliza o Corpo Físico, o veículo de carne e ossos tridimensional.
No AIN SOPH PARANISHPANNA estão os quatro corpos, daí emanam os corpos com os quais a Seidade se veste e os fabrica instantaneamente, ou seja, no momento em que quer trabalhar em um mundo pelo bem da humanidade, aparecendo como um Mestre autorrealizado, autoconsciente, dono da vida e da morte. As três forças primárias: o Santo Afirmar ─ o Pai ─, o Santo Negar ─ o Filho ─ e o Santo Conciliar ─ o Espírito Santo ─ se manifestam através dos átomos: C. O. N. ─ carbono, oxigênio, nitrogênio ─; o H ─ hidrogênio ─ é uma força livre das outras três, portanto é o Veículo Físico, o qual serve de instrumento para os Corpos de Vontade, Mental e Astral.
Não exageramos se enfatizamos a ideia transcendental alquimista de que o AIN SOPH PARANISHPANNA possui dentro de si mesmo os quatro átomos-semente: C. O. N. H.
Com estes quatro átomos alquímicos o AIN SOPH PARANISHPANNA reconstrói o carro de Merkabah, os Corpos Solares, para entrar em qualquer universo quando é necessário”.
Agora, queridos leitores, eis aqui uma pergunta: o que sabem os cientificoides atuais sobre a química oculta? O que sabem, além disso, da capacidade de ação da física quântica e sua relação com os veículos atômicos de um Ser autorrealizado da qualidade de um Jesus de Nazaré? O que sabem das faculdades que permitem a um Ser como o Grande Kabir da Galileia deixar sua impressão em um lenço ou sudarium ou em um Lençol Santo??? RESPOSTA: nada, nada, nada!!!
E aqui vai outra pergunta: o que quis dar a entender o V. M. Aberamentho deixando-nos a impressão de seu corpo plasmada naquele lençol sagrado depois de sua crucificação? Resposta: o que quis este bendito Mestre foi demonstrar-nos que, mesmo depois de sua aparente morte, ele seguia mostrando-se para a humanidade da forma que lhe apetecesse… Para isso existem esses quatro átomos-semente do AIN SOPH PARANISHPANNA, nada mais e nada menos. E foi graças a esses átomos-semente como o Grande Kabir da Galileia pôde continuar ensinando durante onze anos, depois de sua crucificação, a seus apóstolos, ditando-lhes o que hoje conhecemos como A PISTIS SOPHIA, obra monumental que somente pôde ser desvelada pelo nosso Patriarca Samael Aun Weor.
Eis aqui, caro leitor, este sagrado mistério que envolve esta sagrada relíquia conhecida hoje como O SANTO SUDARIUM.
Deixo-lhes algumas frases para a reflexão:
“A paixão é como a dor e, como a dor, cria o seu objetivo. É mais fácil para o fogo achar combustível do que para o combustível fogo”.
Unamuno
“Só as paixões, as grandes paixões, podem elevar a alma às grandes coisas”.
Diderot
“A corrida da vida é breve, a da glória é eterna”.
Cícero
“A glória marcha por um caminho tão estreito que só pode ir um homem à frente”.
Shakespeare
OMNIA IN DUOBUS, DUO IN UNO, UNOS IN NIHILO.
─ “Tudo se resume na dualidade, a dualidade na unidade e a unidade no nada”.
SEJAM COM TODOS VÓS AS MARAVILHAS DO ESPÍRITO, PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.