Ao centro, vemos uma figura feminina alada sobre uma âncora, usando uma coroa de louros na cabeça, semeando trigo e apontando para o céu. Inquestionavelmente, a mulher em questão é a VIRGEM MÃE NATUREZA — daí a coroa de louros na cabeça — e aos seus pés está a ÂNCORA que, além de alegorizar as três forças primárias, representa na Maçonaria o final da obra hermética.
É dito que para a arte transmutatória alquímica é necessária uma enorme dose de paciência e sua aliada, a perseverança.
É o frontispício de um livro editado em 1690, em Londres e intitulado Aphorismi Urbigerani. Esta gravura nos remete novamente ao estudo do Sagrado ARCANO A.Z.F. e suas concomitâncias alquímicas.
Para experimentar o AMOR CRÍSTICO, precisaremos ser traídos — daí o saco de moedas —, experimentar os três pregos da cruz do Redentor, sofrer com a coroa de espinhos a cada passo de nossa travessia, ser vítimas da insolência do Ego, devemos adquirir a vontade Crística, etc., etc., etc.
Nesta ocasião, envio-lhe dois emblemas do mesmo livro: Selectorum emblematum, com o texto em latim e francês antigos.
Esta gravura, paciente leitor/a, nos traz à memória um dos mais preciosos símbolos da Alquimia; referimo-nos ao Mercúrio dos sábios.
A presente gravura leva-nos ao questionamento dos nossos graus de pureza ou de purificação durante nossa travessia pelo mundo tridimensional.
Esta gravura tem uma profundíssima significação para os estudiosos da Kabala e da Alquimia, e, obviamente, uma vez que somos, através da Gnose, estudiosos de ambas as ciências, é claro que toda essa temática nos concerne.
Esta gravura de Giorgio Ghisi mostra-nos, com todos seus símbolos iniciáticos e alquímicos, a Via Hermética que nos conduz à autorrealização íntima do Ser.
A presente gravura, além da sua beleza, vem-nos lembrar os arquétipos ligados à eternidade que encontramos nas escrituras sagradas de todos os tempos.









