Estou enviando o sexto desenho com o qual Theodoor Galle ilustrou o livro Dvodecim specula Devm aliquando videre desideranti concinnata, “Doze espelhos devidamente dispostos para quem deseja um dia ver a Deus”, escrito pelo jesuíta Ioanne David. O título é Conheça a si mesmo.
Este livro foi escrito por Vincenzo Cartari, um mitógrafo e diplomata italiano do Renascimento. A imagem representa a Deusa Angerona, o Deus do Silêncio e o Deus Harpócrates.
O Eu do vitimismo é algo que nasce na mente e depois passa para o centro emocional, transformando-nos em pessoas sofridas… O Eu da vitimismo nos faz sentir que carregamos uma cruz… uma cruz utópica, pois nos faz sentir abnegados.
Poderíamos chegar à seguinte conclusão sobre os dois casais citados acima: o terror nos faz fugir, mas o pudor contém esse ímpeto do medo, a indolência limita na ação, mas tem que parar quando a pobreza, que é consequência da mesma indolência, obriga a agir.
Eu trago o vigésimo sexto e vigésimo oitavo, de um livro de poemas escrito pelo mesmo poeta alemão Gabriel Rollenhagen. O livro é intitulado Nucleus emblematum selectissimorum, “O núcleo dos emblemas mais selecionados”.
Envio o vigésimo quinto emblema do livro Nucleus emblematum selectissimorum, “o núcleo dos emblemas mais seletos”.
Este gravado pertence a uma série de quatro partes sobre os traços humanos negativos. A série foi gravada e editada em 1592 na Colônia, Alemanha.
Tomo a esferográfica para fazer-lhes chegar alguns comentários relacionados com a importância profunda de aproximar-nos à TÉCNICA DA VERDADEIRA auto-observação e nossos anseios por viver dentro da realidade e não dentro das fantasias.
Esta gravura, amigas e amigos, aparece intitulada na parte superior da mesma com estas palavras: «O ESTUDO É A CAUSA DA TRANQUILIDADE».
Porém, gnosticamente falando, melhor seria intitulá-lo «A MEDITAÇÃO E A ORAÇÃO SÃO A CAUSA DA TRANQUILIDADE».
A diplomacia é uma virtude do Espírito que impede a expressão do orgulho, não tem nada a ver com as costumadas do Eu como a hipocrisia, a falsidade, o fingimento, a aparência de coisas.









