MAGIA CRÍSTICA ASTECA SAMAEL AUN WEORSamael Aun Weor MAGIA CRÍSTICA ASTECA junho 2020O texto íntegro desta obra, por vontade expressa de seu autor (Samael Aun Weor), é patrimônio de toda a humanidade. A composição e o design, tanto da capa como do interior da presente obra, estão registrados em nome de AGEAC. Nenhuma parte delas pode ser reproduzida, modificada, publicada, baixada, transmitida ou distribuída de nenhuma maneira sem prévia autorização escrita de AGEAC. © AGEAC (Associação Geofilosófica de Estudos Antropológicos e Culturais). Reservados os direitos de imagem. www. ageac.org vopus.org samael.org radiomaitreya.orgADVERTÊNCIA AGEAC põe à disposição de todos os seres humanos os textos autênticos e originais do V.M. Samael Aun Weor. A presente obra é fidedigna ao original escrito pelo V.M. Samael Aun Weor. Toda pessoa que a adultera ou mutila comete um grave delito.ÍNDICE PRÓLOGO ............................................................................................................ 7 NO VESTÍBULO DO SANTUÁRIO ..................................................................... 10 1. O QUE JAMAIS FOI EXPLICADO ...................................................................... 11 2. O QUE ENSINAVAM OS NAHUAS EM SEUS TEMPLOS SECRETOS .............. 15 3. O DECAPITADO ................................................................................................. 20 4. O TEMPLO SECRETO DO CERRO DE CHAPULTEPEC ..................................... 23 5. O CHAC MOOL NAS CULTURAS ASTECA E EGÍPCIA ..................................... 26 6. QUETZALCÓATL, O DRAGÃO LUMINOSO DOS ASTECAS, É O DEUS HARPÓCRATES DOS EGÍPCIOS ........................................................................ 30 7. O TIGRE SAGRADO ........................................................................................... 32 8. AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE .................................................................. 36 9. A MEDITAÇÃO ................................................................................................... 43 10. HUEHUETÉOTL .................................................................................................. 4711. TEPEU E GUCUMATZ ........................................................................................ 51 12. COATLICUE ........................................................................................................ 54 13. O TRABALHO DO INICIADO ............................................................................. 59 14. A LEI DO KARMA .............................................................................................. 64 15. O PANTEÃO ....................................................................................................... 69 16. O DEUS MORCEGO ........................................................................................... 74 17. XOCHIPILLI ......................................................................................................... 79 18. OS SECRETOS ENSINAMENTOS DOS NAHUAS .............................................. 85 19. NETZACH ........................................................................................................... 90 20. O SEPHIROTH HOD ........................................................................................... 93 21. JESOD ................................................................................................................. 98 22. MALKUTH ........................................................................................................ 1057 PRÓLOGO Com o surgimento deste tratado, Magia crística asteca, o V.M. Samael Aun Weor desvela, ante o veredito solene da consciência pública, a filosofia hermética de um dos grandes povos da Améri- ca pré-colombiana como foram os nahuas, também chamados de nahoas. Inquestionavelmente a religião primitiva dos nahuas do México as- teca remonta a seus antepassados, os toltecas, povo sobrevivente do cataclismo atlante que se acomodou no vale do México muito antes da submersão daquele legendário continente. Os toltecas, adoradores da Divina Mãe Tonantzin – equivalente à Ísis dos antigos egípcios – e também do divino Ometéotl – o Pai Cós- mico Comum – e da sacratíssima Omecihuatl – a Mãe Cósmica –, legaram a seus descendentes, os nahuas, o riquíssimo tesouro de seus cultos esotéricos, com os quais elaboraram a liturgia que lhes servia de meio para alcançar a Autorrealização íntima do Ser. Foi muito triste que os dogmas cristãos procedentes da Europa fanática não compreenderam o altíssimo valor místico e transcen- dental de todas aquelas tradições que serviam de alimento espiri- tual aos habitantes da grande Tenochtitlán e, em consequência, os Samael Aun Weor • MAGIA CRÍSTICA ASTECA 8 colonizadores espanhóis daquelas terras virgens queimaram todos os códigos que continham aquela teologia gnóstica e, ademais, ar- mados da cruz e da espada, destruíram inumeráveis templos e es- culturas que em seu silêncio transmitiam aos inocentes moradores daquelas latitudes verdades eternas relacionadas com a infinitude do Ser. Felizmente, alguns templos sobreviveram ao massacre e aos sa- ques, e, da mesma forma, alguns códigos que hoje chegam a nos- sas mãos mediante a magia da pintura e da fotografia. Para o bem da humanidade atual e das futuras gerações que nos sucederão no tempo, o venerável restaurador da Gnose eterna – V.M. Samael Aun Weor – rasgou o véu que cobria o valor secreto destas teogo- nias indígenas e é então, graças ao Avatara de Aquário, que hoje podemos apreciar em toda sua profundidade o valor destes mis- térios que estão sintetizados nesta magna obra intitulada: Magia crística asteca. Como bem expressa o título, trata-se de um compêndio esotérico no qual a magia dos nahuas é combinada às conexões cristãs que felizmente nos descreve, passo a passo, o autor dessas páginas. Nosso leitor deve saber que, estudando e praticando o conteúdo de cada capítulo deste tratado, poderá experimentar diretamente em seu contexto espiritual fenômenos maravilhosos relacionados ao necessário despertar da Consciência. Escrito está, desde milênios, que a finalidade da Gnose não é ou- tra que levar o homem novamente ao status divino que outrora possuía e que se perdeu com a chegada da Idade Negra na qual estamos, provocando então a queda angélica da humanidade com todas as suas trágicas consequências. Todo o panteão de Deuses e Deusas astecas tem um cru realismo conectado às dimensões su- periores do espaço e, ainda que pareça insólito para nosso leitor, é possível graças a esta obra nos reconectar com estas entidades inteligentes às quais os toltecas e os nahuas dedicavam seus cultos. Do mesmo modo que o paganismo europeu deu seus frutos à hu- mana espécie em tempos passados, igualmente mediante a teur- gia gnóstica podemos atrair para nós os favores daqueles deidusos Samael Aun Weor • MAGIA CRÍSTICA ASTECA 9 nahuas e marchar então equilibradamente pela senda das grandes realizações íntimas. É necessário deixar de lado o intelectualismo cético e o materialis- mo mundano para entrar nas grandes realidades que nos assinala acertadamente esta obra. Os arqueólogos e antropólogos contem- porâneos riem destas doutrinas da América pré-colombiana, mas com a Antropologia gnóstica ressuscitamos o valor real daquelas tendências espirituais que configuraram a grandeza do império asteca. O devoto da senda gnóstica poderá verificar o auxílio que podem nos dar divindades como Camazotz, Xochipilli, Ehecatl, Coatlicue, etc., recorrendo à disciplina esotérica que nos mos- tra sabiamente o V.M. Samael Aun Weor neste tratado de Magia crística asteca. Assim como existiram as comunidades gnósticas do Mar Morto – no Oriente Médio – e da mesma forma que chegaram a nós os manuscritos de Nag Hammadi, que nos explicam em sua lingua- gem metafórica o retorno da alma extraviada até o supremo lugar da luz – Barbelo –, do mesmo modo, as páginas de Magia crística asteca nos assinalam didaticamente e dialeticamente o caminho de regresso até o Pneuma dos gnósticos. Contudo, é óbvio que os porcos do materialismo dialético não se darão o trabalho de examinar este tratado, porque estão cegos para a luz do Espírito e preferem ser escravos da letra que mata. No entanto, nesta nova Era de Aquário, um povo secreto amante da verdade e da justiça está se preparando silenciosamente entre o augusto tronar do pensamento. Para estes poucos estão escritas estas douradas páginas. Finalizemos afirmando com Victor Hugo: “Quem que ri do que desconhece está a caminho de ser idiota”. Sejam para ti, amável e laborioso leitor, todas as bênçãos da divina Tonantzin e que seus anjos guardiães te permitam aproximar do manancial de doce ambrosia que está encerrado e disperso dentro de ti mesmo. Paz Inverencial! Kwen Khan KhuNext >